A liberdade de expressão é um princípio fundamental da democracia, independentemente da via de comunicação que se escolha para a exercer.
Mas só uma opinião corajosa, proveniente de um autor, devidamente (re)conhecido, é, verdadeiramente, livre.
A opinião anónima, por muito acertada que seja, revela, que a sociedade, onde é manifestada, está doente.
A crítica pessoal desajustada, anónima ou expressa com a identificação de outrem, que não autorizou a utilização do seu nome a quem a exprime, não passa de uma cobardia e não pode ser vista como exercício da liberdade de que se fala.
Mas, mesmo a mesmo a opinião de autor identificado, nem sempre é/ou pode ser vista, como livre. Não o é, desde logo, quando, quem a emite se deixa arrastar, para uma crítica desajustada e exarcebada dos factos que procura analisar.
Concluo, afirmando o que me parece ser o mais avisado: A liberdade de expressão tem sempre apenas dois limites – a nossa coragem e a nossa própria responsabilidade.